grotta – arquipélago de escritores #5

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grotta – arquipélago de escritores #5

Com o número 5 da Grotta celebramos, prosseguimos, trazemos para a capa um autor, Álamo Oliveira, que integra os valores de uma revista que valoriza o espaço açoriano e quem neste melhor exercita o rasgo na imaginação e na linguagem.

Literatura diversa de autores de muitos arquipélagos. A poesia — de Luísa Ribeiro a Teresa M. G. Jardim, de Vítor Teves a Gonçalo Câmara. A prosa poética de José Gonçalves e André Pereira. Uma não-correspondência, também ela lírica, entre João Pedro Porto e Pedro Lucas. As facetas narrativas de Luís Rego e Diogo Ourique. Um ensaio pessoal de Bruno Baldaia a partir dos (seus) nomes da Graciosa que, a dado passo, faz um lembrete decisivo: “Os Açores estão divididos em três partes, o mar, a terra e o céu. Quem não domina as três partes tem uma versão reduzida da existência”.

Alargada e generosa versão da existência têm aqueles que se dedicam, cada um com as suas linhas, a costurar as fendas da biografia, dando-lhe adequada dignidade através do verbo escrito. Há quem celebre a família, entre a ficção — Rogério Sousa — e a realidade — Júlio Tavares Oliveira. Quem recupere figuras raras — Vânia Chagas. Quem invente vidas — Francisco Bradford Câmara, com o seu José Água-Viva.

Noutro grupo de gestos, estão os textos sobre livros e autores. Abordagens, assinadas por diferentes penas, aos imaginários de Mário Machado Fraião, J. H. Santos Barros e Maria Brandão. Uma recensão sobre uma forma de literatura anti-vírus. Artigos sobre exposições. Um ensaio sobre dramaturgia de Miguel Soares de Albergaria.

Pelo correio, chegou-nos “Violante de Cysneiros: O Outro Lado do Espelho de Côrtes-Rodrigues?”, de Pedro Paulo Câmara, autor de um texto para esta edição da Grotta.

A atravessar a edição, a arte da caricatura de Pedro Evangelho Lopes. Tendo começado a afirmar-se com uma exposição do Festival Outono Vivo, Pedro Lopes tem continuado a procurar entre escritores — açorianos, continentais, outros – motivos para exercer o seu talento.

A irmandade cultural entre os Açores e a Madeira pede formas de se estender e de encontrar novas rimas. É por isso que acolhemos neste número da Grotta textos de autores madeirenses — de Vítor Sousa a Teresa M. G. Jardim, de Irene Lucília Andrade, a Maria Fernandes e a Davide José Drumond Freitas.

Mais livros Letras Lavadas

Nuno Costa Santos (direcção) e Diogo Ourique (coordenação editorial)

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DETALHES DO PRODUTO

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 22 × 15,5 × 1,6 cm
ISBN

977-218-416-600-1-05

Edição

MAR – 2022

Idioma

Português

N.º Páginas

232

Encadernação

Capa Mole

Editora

Letras Lavadas

SOBRE O AUTOR

Nuno Costa Santos (direcção) e Diogo Ourique (coordenação editorial)

ISBN: 9772184166001-05

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